Quando eu trabalhava com educação infantil, com crianças de 2 a 3 anos de idade, costumava realizar uma atividade na qual inventávamos uma história todos juntos. Era assim: eu começava “era uma vez”, e aí eles completavam a frase com o personagem; e assim eu ia contando a história, parando em diversos momentos para que eles inserissem as situações e personagens na nossa história.
Ler Alice no País das Maravilhas é sentir-se em meio a uma atividade como esta...
Lewis Carrol, em um texto muito gostoso de ler e bastante dinâmico, nos conduz por um mundo onde o non sense prevalece. A questionadora e faladeira Alice aventura-se em meio a coelhos falantes, gatos que desaparecem e lagartas azuis que fumam narguile. No meio de tantos absurdos, frases lógicas e extremamente verdadeiras soam como verdadeiras loucuras. O País das Maravilhas de Carrol é surreal, quase tão surreal quanto a própria realidade (como bem poderia dizer Tim Burton, diretor do filme, pelo qual espero ansiosamente).
Um livro encantador, capaz de cativar adultos e crianças, e que vale muito a pena ser lido, se não por qualquer outro motivo, aos menos para nos fazer lembrar como deixar a imaginação divagar pode ser divertido.
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