quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Meu Transcendendo seus Limites - Superação e voo ao encontro da paz


Já fazem dois anos que fiz meu Transcendendo seus Limites. Por que escrever agora?? Resposta simples e direta: porque não tive vontade de escrever antes...


Pra quem não faz ideia do que estou falando – http://www.tadashi.com.br/



Pra quem já viu um voo, começo dizendo: Sim, as risadas são verdadeiras!! - Acreditava que as pessoas podiam sentir-se voando, podiam acessar momentos de coragem, amor, comunhão com Deus... Mas simplesmente não podia acreditar naquele monte de gente começando a gargalhar do nada... Tive que viver pra acreditar que era possível!

Não sabia o que buscava quando fui fazer o TL... Sabia que algo não estava bem; sabia que não estava feliz, não estava em paz. Sabia, principalmente, que o processo não seria fácil; e, apesar da mudança ocorrida após o LT, não acreditava que poderia ser tão transformador.

Vivi lá meu momento de coragem; vivi lá meu momento de amor incondicional; vivi lá meu momento de comunhão com Deus e já no fim, encontrei o que estava procurando – a alegria e felicidade que te fazem gargalhar sem nenhum motivo. Resgatei, lá em Itú (meu TL foi no Golf) uma leveza, uma felicidade, uma alegria que não lembro de haver sentido antes.

Junto com isso encontrei a fé. Não a fé cega que te faz acreditar sem parar para pensar, mas uma certeza completa e absoluta que está tudo certo; tudo é como tem que ser. E como é libertador saber disso – aceitar passado e presente, aprender o quem tem que ser aprendido, deixar o resto de lado e, sem culpas e sem ressentimentos, seguir em frente; transformar-se; transformar o mundo.

Não, não foi fácil.


Não, não foi uma mudança automática, ocorrida num passe de mágica. O espelho me mostrou coisas que não gostei de ver. Saí do hotel e fui para casa um pouco mais consciente da minha luz, mas, principalmente, com uma bagagem enorme de sombras descobertas. Sai do treinamento para enfrentar uma batalha diária com hábitos disfuncionais cultivados por anos e anos; uma batalha árdua, que, em alguns aspectos, dura até hoje; e na qual me vejo às vezes ganhando, outras perdendo.



Mas saí em paz. A paz de me saber forte, amada e amando a mim mesma, com habilidade de rir até mesmo das sombras (e ás vezes rir das sombras é a única maneira de fazê-las ir embora) e com a certeza absoluta de que Deus está comigo e em mim, e portanto, tudo está perfeito.

A paz que me ajuda a aceitar os momentos inevitáveis de tristeza, integrar o aprendizado e – o mais importante – desapegar dessa tristeza; e fazer o mesmo com os momentos de alegria – pois eles também vão passar.

A paz que me faz assumir responsabilidade por um mundo que é meu, e abraçar a mudança deste mundo como uma missão a ser cumprida. Como disse Jorge Vercilo - “paz no mundo inteiro, esta é a minha guerra”.

A paz que me trouxe a habilidade de gargalhar do nada; que me dá coragem para me melhorar a cada dia e me superar; a paz que me deu asas, me fez ver mais longe, me faz voar.

2 comentários:

Sylvio Montenegro disse...

Lembro de uma coisa que você me disse quando eu estava indo para o meu TL: "pra voar, primeiro tem que se aprender"...
Pura verdade.
Beijos

Renata Peixoto disse...

É... e ninguém nunca disse que aprender a voar era fácil, não é?? Mas vale a pena! Bjs pra vc tb!

Respeito

Vai ter mulher descendo até o chão sim Dançando funk, axé ou samba... ballet até, quem sabe? E não importa se ela é deputada, ministra, advo...